A Diocese de Marabá abriu o processo de beatificação da Irmã Adelaide Molinari, pertence à Congregação das Irmãs Filhas do Amor Divino. Foi um acontecimento eclesial muito bonito e de fé no Senhor Jesus Cristo e na Igreja. A cerimônia litúrgica ocorreu na missa do segundo domingo de Páscoa, 24 de abril de 2022, às oito horas da manhã na Igreja Matriz Nossa Senhora da Graças em Curionópolis. A missa foi bem participativa com o povo de Deus que se fez presente em grande número no segundo domingo da Páscoa, que falou da fé de Tomé e da bem-aventurança para todos aqueles e aquelas que não viram, mas creram na Palavra do Senhor Jesus Cristo, dita pelas suas testemunhas, as da ressurreição de Jesus. O bispo diocesano de Marabá. Dom Vital Corbellini, foi quem presidiu a missa do segundo domingo da Páscoa, dando ênfase à liturgia do segundo domingo da Páscoa e da abertura do processo de beatificação de Irmã Adelaide Molinari, e ela foi concelebrada pelos sacerdotes, Padre Domingos Monteiro da Silva, Pároco, da Paróquia Nossa Senhora das Graças de Curionópolis, Padre Pedro, pároco da Paróquia Sagrada Família, em Marabá, Padre Edivan O. Silva, Pároco da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Parauapebas. Estiveram também presentes, Irmã Dulce Bach Deves, Provincial das Irmãs Filhas do Amor Divino, e Irmã Nelsi Habitzreuther, Secretária da Província. No final da Missa, a Irmã Dulce, Provincial, deu uma palavra muito importante a respeito da abertura do processo de beatificação de Irmã Adelaide Molinari na Diocese de Marabá. Estiveram presentes 20 Irmãs, Filhas do Amor Divino, provenientes de Curionópolis, de Parauapebas, de Canaã dos Carajás, de Belém, do Barra do Corda, Maranhão e de Santa Maria do Rio Grande do Sul. Após a benção o povo de Deus se dirigiu para o lugar do tumulo onde está o corpo de Irmã Adelaide Molinari, onde o Bispo diocesano deu abertura do processo de abertura de beatificação de modo que a Diocese encaminhará o tribunal já constituído, ouvindo as testemunhas de Irmã Adelaide Molinari que foi assassinada no dia 14 de abril de 1985 em Eldorado dos Carajás. Ela testemunhou o amor de Cristo em sua vida e na vida do povo de Deus. Ela deu a sua vida pelo Senhor e pelo povo de Deus. Sobretudo os mais necessitados. Ela foi missionária nesta região amazônica de modo que ela viveu o amor do Senhor e por Ele derramou o seu sangue. A Amazônia é terra de mártires, de pessoas que deram as suas vidas pelo Senhor Jesus Cristo e à sua Igreja. Estamos no Sínodo que ocorrerá em outubro de 2023 de modo que é preciso a comunhão, a participação e a missão. Foi mulher, foi religiosa, pessoa que estava comprometida com as pessoas pobres, e queria anunciar o Reino de Deus para estas terras, necessitadas de pessoas proféticas, que enfrentavam o poder, a violência, a falta de amor. Ela foi assassinada. Como Diocese de Marabá, nós estamos implantando o processo de beatificação. Isto é muito importante para a nossa vida de cristãos, discípulos, discípulas, missionários, missionárias de Jesus Cristo e de sua Igreja para que prossigamos a vivencia do batismo, da crisma, da eucaristia, outros sacramentos, da palavra de Deus, na fé, na esperança e na caridade.