A Diocese de Marabá realizou de 04-06 de novembro de 2022, o Conselho Pastoral Diocesano (CPD) na Chácara do Bispo, Centro diocesano de Pastoral. Foi um acontecimento muito bonito, eclesial, espiritual, de muita participação do povo de Deus, de seus sacerdotes, religiosos, seminaristas, lideranças, a coordenação diocesana de pastoral, de seu bispo, Dom Vital Corbellini. Foi um dos maiores Conselhos de Pastoral realizados. Louvemos a Deus Uno e Trino pela sua realização e participação. Como é fundamental a participação das pessoas para assim termos uma caminhada de unidade, de fraternidade, respeitando a diversidade.
Na parte da tarde de sexta-feira, dia 04 de novembro, houve a acolhida do povo de Deus que ia chegando pelo pessoal da Cúria diocesana. Às 18h00min ocorreu a missa, presidida pelo Bispo diocesano, Dom Vital Corbellini, e concelebrada por diversos sacerdotes. Em seguida teve a janta. Às 20h00min teve a abertura do Conselho Pastoral invocando a presença do Espírito Santo e em seguida teve a apresentação das pessoas por área de pastoral das seis áreas que compõem a Diocese de Marabá: Jacundá, Araguaia, Morada Nova, Cidade Nova, Nova Marabá, Carajás. A Coordenação diocesana de Pastoral, pelo sacerdote Padre Matheus Barbosa deu uma palavra inicial e o Bispo colocou a importância do Conselho de Pastoral, a importância da participação das pessoas, o que significa uma Diocese e a vida de unidade que todos são chamados a construir e também a pauta do Conselho Pastoral Diocesano foi apresentada para o público para os dias seguintes: A Igreja diocesana na caminhada sinodal, A carta à Igreja no Brasil sobre o caminho sinodal para as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora: Os documentos eclesiais da realidade amazônica que seriam aprofundados como: O IV encontro da Igreja Católica na Amazônia Legal. 50 anos de Santarém, 1972-2022 e o outro era do Pontífice: A Exortação Apostólica Pós-sinodal do Santo Padre Francisco Querida Amazônia, a fila do povo, no sentido que seriam apresentadas as ações das pastorais, dos movimentos, dos serviços diocesanos, A escola diaconal São Lourenço, O ministério de catequista, O XVIII Congresso eucarístico nacional de 11 a 15 de novembro em Recife, Pernambuco cujo tema é: “Pão em todas as mesas” e o seu lema: “Repartiam o pão com alegria e não havia necessitados entre eles” (cf. At 2,46), as prioridades diocesanas, uma palavra final e a missa de encerramento do Conselho Pastoral Diocesano. Houve a oração final e o desejo de um bom descanso na noite de sexta-feira.
Aos cinco dias de novembro de 2022, sábado, na Chácara do Bispo, em Marabá-PA, às 07h30 min., deu-se início ao CP diocesano com a oração das laudes. Às 08h00 o café da manhã e às 08h30 min. teve a apresentação dos outros participantes do CPD. O Pe. Mateus falou da caminhada sinodal, expondo a realização de quatro partes na qual está dividida: diocesana, nacional, latino-americana e em Roma. Na diocese realizou-se a 1ª parte em nível diocesano. Ele avisou que a síntese sinodal da diocese está no site. A abertura do sínodo diocesano se deu em 2021, no Círio de Nossa Senhora Nazaré em Marabá. Esses trabalhos sinodais realizaram-se, de início, por área pastoral. Destacou o interesse dos padres e dos fiéis pelo sínodo, porque possibilita conhecer a realidade da Igreja. Falou das duas perguntas fundamentais que orientaram a escuta, a partir das quais foram apresentadas as idéias das pessoas. Nas perguntas há uma síntese objetiva. Ao tratar das duas questões fundamentais do Sínodo: 1) Uma Igreja sinodal, ao anunciar o Evangelho, “caminha em conjunto”. Como é que este “caminho em conjunto” está acontecendo em nossa Igreja local? 2) Que passos é que o Espírito nos convida a dar no nosso “caminhar juntos?”, Pe. Mateus afirmou que o povo foi sensível aos apelos da Igreja, do Papa Francisco, e isso foi importante para se conhecer o que precisa ser melhorado nas estruturas de evangelização, que é um desejo do Vaticano II, da Nova Evangelização, a conversão a Deus e aos irmãos e irmãs de todo o povo de Deus. É preciso superar o clericalismo, e o autoritarismo no clero e no povo de Deus. Destacou que, mesmo sem compreender muito sobre as perguntas, o povo de Deus tem um sensus fidei,(Sentido da fé) e a escuta mostrou isso. Foi importante ir até o povo. Ao falar da segunda pergunta, aponta os âmbitos da realização da escuta sinodal. Todos os que fazem parte da vida da diocese participaram da escuta sinodal, procurou-se escutar o máximo possível de pessoas. Os passos que se darão só são possíveis a partir dessa escuta. É importante: ter uma escuta empática, deixar que o povo de Deus fale; o testemunho de vida, celebrar (a vida, a comunidade, a pertença); o diálogo dentro e fora da Igreja (com a sociedade), assim, será possível chegar a um consenso; o ecumenismo, um ponto fundamental, além do diálogo inter-religioso, buscando se unir pelo que há em comum, que é maior do que une daquilo que divide; discernir e decidir (é preciso tomar consciência de que é preciso fazer mais). Todas as estruturas da diocese têm desejo de caminhar juntos e seguir o que a Igreja pede. Fala do árduo trabalho para fazer a síntese diocesana, recolhendo a contribuição de todos. Agradece todas as paróquias e forças vivas que se empenharam na escuta sinodal, e frisou que a diocese de Marabá deu a sua contribuição para o Sínodo.
Dom Vital tomou a palavra, destacando que a caminhada sinodal foi importante, pois é preciso ouvir a todas as pessoas para corresponder à vontade Deus e à Igreja. Ele prosseguiu colocando a segunda parte das exposições do CPD: o que a Igreja no Brasil vem propor. Ele tomou A carta à Igreja no Brasil sobre o caminho sinodal para as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora. Ele disse que o sínodo vai se prolongar um pouco mais. A 59º Assembleia, com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil, destacou que se quer trabalhar juntos, que é o caminho sinodal que a Igreja busca para o terceiro milênio, deseja-se construir uma Igreja sinodal. A Igreja no Brasil é testemunha desse processo, não se quer mais voltar atrás. Deseja-se mais fraternidade e menos rivalidade, mais partilha e menos egoísmo, mais cooperação e menos competição, mais sentido de vida cristã nas comunidades e menos individualismo, menos imposição das próprias idéias e decisões e mais assistência do Espírito Santo, menos medo e mais ousadia, mais profetismo. As Igrejas particulares, as comunidades buscam caminhar juntas. Não se farão agora as Diretrizes, o seu processo de atualização, das suas prioridades será prolongado com o exercício de escuta. Quanto ao Sínodo sobre a sinodalidade, o Papa determinou duas etapas, nas quais se visa “uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”. Mediante cada etapa, busca-se primeiro se chegar à maturidade. A sinodalidade é parte constitutiva da Igreja, ajudam todos a viverem como irmãos, testemunhando a alegria do Evangelho (a teologia de hoje é a partir da realidade).
Explicam-se ainda os três elementos da caminhada sinodal (comunhão, participação e missão). É uma continuidade do trabalho que outros fizeram antes. Comunhão: vem do Deus Uno e Trino, uma comunhão espiritual e material, viver em comunidade eclesial (com a CNBB, o Papa Francisco, o Senhor; não podemos destruir a comunhão, mas somos chamados a viver na unidade). Participação: palavra bíblia, destacada em Puebla, buscou-se participar da vida comunitária, familiar. A Missão: é ir, sair ao encontro das pessoas, Jesus foi o missionário do Pai, há desafios; há muitas atividades missionárias, estamos em estado permanente de missão; viver a missão em Jesus Cristo.
Em nível de CNBB se fará discernimento e estudo das Constituições do Vaticano II, para maior aprofundamento, para o encaminhamento em 2024 das Diretrizes para assim ocorrer somente em 2025 as novas diretrizes.
Em seguida o bispo Dom Vital apresentou o documento da Assembleia da Amazônia realizada em Santarém, que ocorreu pela primeira vez em 1972, mas foi atualizada em 2022, que lembrou o primeiro encontro, onde se ressaltou a expressão de São Paulo VI “Cristo aponta para a Amazônia”. Com o presente documento se quer apresentar o que foi dito em 1972 e atualizar para o presente. A realidade da Amazônia estava em contínua transformação, assim, duas prioridades foram traçadas: encarnação da realidade e evangelização libertadora, que se baseiam em Cristo Jesus que se encarnou e que evangelizou os pobres e todas as pessoas. O documento expôs alguns pontos tratados na primeira assembleia, pois ele foi um encontro de escuta no caminho eclesial. Foi um encontro muito importante, aquele do ano de 2022 (06-09/06/2022) foi em comemoração aos 50 anos após a Assembleia de 1972. Em primeiro lugar os participantes reassumiram as palavras encarnação ratificando as diretrizes de 1972 de acordo com o contexto de hoje. O documento de Santarém de 1997 já havia resgatado essas palavras. O Sínodo da Amazônia reforçou a encarnação da realidade. Comunidades encarnadas é o núcleo da Querida Amazônia. Em segundo lugar destacou-se a Evangelização libertadora que é uma realidade inspirada no Cristo e na sua Páscoa. É preciso uma evangelização integral e libertadora, que deve ser a marca da Igreja na Amazônia, com uma atuação profética. Após os 50 anos se reafirmou o jubileu para a Amazônia, olhar para frente (vitalidade da região e da Igreja). A região é contemplada, é bonita na qual existe uma relação esponsal para a Amazônia, mas nos últimos 50 anos ela ficou mais perto da destruição havendo também mudanças climáticas. Com isso, o papel da Igreja nesse cenário se dá a partir da encarnação e libertação, visando promover uma trégua de agressões.
No Cap. II – a Igreja com rosto amazônico – destacou-se: o caminho da Igreja na Amazônia é motivo de ação de graças; a consciência de uma identidade eclesial; Igreja discípula-missionária e sinodal (sonho eclesial); evangelização como uma grande missão; Igreja servidora, profética e defensora da vida (sonho eclesial); Igreja que se parece com Jesus Cristo; imperativo para a Igreja é a luta pelo direito dos mais pobres, dos povos nativos, dos povos indígenas, dos povos do campo e das cidades, dos últimos; Igreja testemunha do diálogo; Igreja irmã e cuidadora da criação (sonho ecológico); Igreja de mártires. Ao se caminhar juntos se tem uma caminhada em conjunto.
Cap. III – Novos caminhos para a evangelização: linhas prioritárias – pontuou-se: ser corajosos, criar comunidades, compromisso de atuação; fortalecimento das Comunidades Eclesiais de Base, a força da Palavra de Deus; ministerialidade e inculturação dos ministérios; participação das mulheres e sua importância, o documento final da Amazônia falou do diaconato permanente para mulheres; formação dos discípulos missionários; Iniciação da Vida Cristã; valorizar o laicato, ampliar sua atuação; apreço e acolhida do ministério presbiteral; vida religiosa consagrada e sua presença na Amazônia; Pastoral da Educação e Pacto Educativo Global do Papa Francisco como caminho de formação; defesa dos povos indígenas, dos direitos da natureza e lideranças ameaçadas; cuidar da casa comum; desenvolvimento socioambiental; evangelização das juventudes; a Igreja é uma presença profética; promover diálogo e comunicação.
Conclusão – Nós somos chamados a caminhar na Amazônia legal, porque Cristo aponta para a Amazônia, como dizia São Paulo VI e pelo fato de que queremos construir o Reino de Deus neste chão amazônico, um dia na eternidade, estando em comunhão com a Igreja, com o Papa Francisco, com a CNBB e com todo o povo de Deus.
Em seguida, as 11hs, a direção do Conselho Diocesano de Pastoral passou para a divisão em grupos por área pastoral da Diocese de Marabá. Responder-se-á a pergunta: diante do contexto do atual contexto social e eclesial, o que devemos considerar na elaboração das próximas Diretrizes? Para isso levar-se-á em conta o que foi dito na Carta à Igreja no Brasil sobre o caminho sinodal para as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora. E o documento de Santarém, o IV Encontro da Igreja Católica na Amazônia Legal, 50 anos do Encontro de Santarém (1972-2022, gratidão e profecia. Nós temos em seguida a síntese das áreas de pastoral
A Área Pastoral Nova Marabá
Destacou a preocupação justa relatada no documento, da evangelização, para atingir mais a todas as pessoas. Precisamos implementar a catequese de adultos. Faz-se necessário pregar o Evangelho aos povos (indígenas, demais povos) com base na Palavra de Deus e Catecismo (Sacramentos, Mandamentos). Os problemas sociais estão unidos à missão principal da Igreja (evangelizar). O material foi escrito à luz do Evangelho, de modo que não dá para se desconectar o ser social do ser religioso, porque todos estão em busca de ser melhor, sem esquecer-se do ser social e da ecologia (árvores, chuva, natureza), é preciso conectar o espiritual com a natureza; é preciso repensar a relação social (o que estamos fazendo quanto à questão social onde vivemos), somos a mesma pessoa, não podemos desconectar. Poucas pessoas conhecem a realidade das aldeias indígenas; relato são José de Anchieta que se preparou, conheceu a língua utilizada pelos indígenas e evangelizou; o documento não tem nada de errado, mas que é preciso ser lembrado que precisa se definir como vai ser a abordagem aos povos, pois os protestantes moram lá e os padres não; as igrejas protestantes estão em todos os lugares, mas a Igreja Católica deve buscar organizar melhor seu modo de atuação; relato de uma paróquia que possui em torno de 100.000 pessoas e tem dois padres, mas apenas 200 a 300 participam, necessidade do protagonismo dos leigos; a missão da Igreja Católica acontece? O círio missionário é bonito e importantíssimo e deve-se fazer sempre mais a missão nas famílias e nas comunidades. O leigo está preparado para expressar aquilo que a sua fé expressa? Precisamos evangelizar as pessoas católicas. Onde está o processo de evangelização? Os leigos e os padres estão preparados? Existem muitas formações fornecidas pela igreja, mas é necessária a preparação em vista da missão para atingir todo o povo; a eficácia do que se discute visa ao direcionamento – formação catequética continuada e efetiva.
Área Pastoral Jacundá
É necessário dar o foco na juventude. E pensar formas de manter nos movimentos pastorais um estado permanente de missão. Além disso, deve-se repensar a estratégia missionária da ação evangelizadora nas paróquias, a partir dos documentos que a Igreja propõe. Por conseguinte, faz-se necessário trabalhar a estruturação e a importância das famílias na vida da Igreja, bem como, a educação, a saúde; buscar parceiros a fim de ajudar nas pastorais. E implantar a pastoral da educação nas escolas, com a preocupação com uma ecologia integral.
Área Pastoral Cidade Nova
Elencou que é preciso ver o contexto histórico cultural de cada realidade, pois, isso deve ser visto pelos missionários, respeitando o caminho já trilhado pela igreja local; ter uma preocupação quanto à formação de uma consciência ecológica; propõe a formação de círculos bíblicos; foco na integralidade da pessoa e na conversão dela; formação de discípulos missionários. Dar valor ao Pacto educativo global e às pastoral da educação.
Área Morada Nova
Destacou que o principal objetivo é a defesa da vida de forma integral. Um caminhar junto com os povos que compõem a Amazônia. Deve-se ter um plano de ação nas visitas as aldeias indígenas, e também quanto à defesa da territorialização. Um passo importante é conhecer a realidade das comunidades, a fim de criar meios de se inculturar a fé e assumir o Pacto educativo global e às pastoral da educação. É preciso conhecer melhor o território paroquial. E também promover as formações no âmbito pastoral.
Área Pastoral Carajás
Propõe que se deve observar a evolução social e falar das questões pertinentes, dando ênfase nos tabus ainda presentes que são relevantes. Como sugestão, elaborar um diretório litúrgico. Outro ponto, é o trabalho com a juventude nas comunidades das periferias, muitos estão vulneráveis: ter presente a pastoral da educação e o pacto educativo global do Papa Francisco. Deve-se trabalhar evangelizando a família integralmente, os casais, as crianças e a juventude quanto à prevenção de problemas que os afetam diretamente. Deve-se dar atenção aos idosos; frisar o conhecimento quanto à diversidade, fortalecer a vivência dos sacramentos, e as pastorais sociais; trabalhar a acolhida dos que precisam de evangelização e formação nas áreas sociais; fornecer material como suporte a formação para catequese; colocar em prática a pastoral de conjunto; realizar santas missões populares; celebrar a memória para refazer a história não focando no saudosismo, mas no futuro; trabalhar as vocações.
Área Pastoral Araguaia
Destacou que é preciso contemplar a vida espiritual dessas pessoas, com um acompanhamento contínuo; focar na formação litúrgica dos fieis quanto à santa missa e celebração da palavra; ter um plano para conter a evasão dos fieis para outras igrejas.
Após o trabalho de grupo pelas áreas de pastoral, o Bispo diocesano retomou a fala e disse as Diretrizes que iriam até 2023, irão até 2025 uma vez que o Sínodo em Roma terá duas etapas, 2023 e 2024 de modo que somente em 2025 haverá as novas diretrizes, em unidade com os sínodos de Roma. O bispo apresentou o Objetivo Geral das Diretrizes que é: evangelizar no Brasil cada vez mais urbano, pelo anúncio da Palavra de Deus, formando discípulos e discípulas de Jesus Cristo, em comunidades eclesiais missionárias, à luz da evangélica opção pelos pobres, cuidando da Casa Comum e testemunhando o Reino de Deus, rumo à plenitude. Nela se destacou o ambiente urbano, opção preferencial pelos pobres. Em seguida o Bispo apresentou os capítulos das Diretrizes, explicando cada um dos seus títulos e subtítulos, sobretudo os quatro pilares que são: palavra,: iniciação à vida cristã e animação bíblica da vida e da pastoral; o Pão: liturgia e espiritualidade, a Caridade: serviço à vida plena e Ação Missionária: estado permanente da missão e rumo à casa da Santíssima Trindade. Em seguida o bispo apresentou as prioridades diocesanas 2019-2025 como a formação a partir da palavra de Deus, da iniciação á vida cristã, da catequese continuada e da casa comum. Temos também a Missão, caridade, juventude. Ele falou também que haverá em nossa Diocese a continuidade com os CPs diocesanos em 2023 e 2024 e que só em 2025 será a Assembleia Diocesana, justificado pelo Sínodo em Roma ser em duas etapas, 2023 e 2024, as Diretrizes Gerais da CNBB ocorrerão somente em 2025 e como a Diocese caminha junto com a caminhada da CNBB, a Assembleia diocesana será em novembro de 2025, porque em Abril de 2025 serão determinadas as Diretrizes Gerais na Assembleia dos Bispos.
As 11h30 Dom Vital apresentou a Exortação Apostólica pós-sinodal Querida Amazônia (2019) publicada em 2020, nela há quatro sonhos. Apresenta a Amazônia com seu drama, seu mistério e beleza. Novos caminhos para a Igreja e uma ecologia integral. Oferece um quadro para a realidade e usa o documento do sínodo. A Amazônia e um complexo pluridimensional, 9 países. A Igreja deve encarnar-se de modo original, que os povos originários sejam contemplados; as comunidades possam encarnar-se. 1º sonho é o social: o clamor da terra e o clamor dos pobres; a situação dos indígenas; a exploração da região, nacional e internacional; diante disso é preciso indignar-se. É preciso construir redes de solidariedade. A Igreja atual está comprometida com a causa do Evangelho, e luta pelo bem é de todos. Os povos amazônicos sofrem as conseqüências. 2º sonho é o cultural. Na região moram muitos povos e é preciso conservar sua identidade cultural, é importante a inculturação. A visão da economia consumista procura homogeneizar as culturas. É preciso o diálogo, a comunicação intercultural. É preciso assumir a perspectiva dos povos e das culturas. 3º sonho é o ecológico:destaca a importância de fazer seleção do lixo e que cuidar das pessoas e do ecossistema é inseparável. Na Amazônia a água é a rainha, é o eixo principal, onde passa há vida e beleza, é um bem essencial para a vivência humana. Diante dos interesses econômicos é preciso desenvolver uma economia sustentável. É preciso desenvolver o sentido estético e contemplativo de Deus. 4º sonho é o eclesial: é preciso anunciar Jesus Cristo, viver em comunidade, trabalho no anúncio do querigma. A Igreja deve crescer na Amazônia, ter respeito pela cultura local e anunciar Jesus Cristo (cultura e Evangelho andam juntos). Valorizar as diversas espiritualidades. Evangelização e promoção humana andam juntas, dimensão espiritual e social andam juntas. É preciso despertar a santidade nesse contexto, valorizar religiosidade popular, fomentar e espiritualidade no Deus Uno e Trino, valorizar a liturgia e o domingo, conscientizar sobre o valor da comunidade e dos sacramentos. É preciso que todos, ministros ordenados e povo de Deus não sejam rígidos, mas todos acolham as pessoas, incentivam os ministérios e promovam a atuação dos leigos e das leigas. Falou-se da presença dos sacerdotes, para que incentivem todas as vocações. É preciso ter presente a força das mulheres e sua presença ativa e animadora nas comunidades nas paróquias e na Diocese. É preciso organizar as comunidade e rezar juntos, pois é uma Igreja com muitas facetas. Conclusão: fala da Mãe da Amazônia. Dom Vital ressaltou a importância de ler o documento.
As 14hs retomaram-se às atividades. Pe. Iria fez exposição do Ano Vocacional, proposto pela CNBB, que terá sua abertura dia 20 de novembro no qual terá como tema: Vocação: Graça e Missão. O Lema: Corações ardentes, pés a caminho (cfr. Lc 24,32-33). Ele falou também da historia que antecedem este ano. O primeiro Ano Vocacional foi em 1983; o segundo foi em 2003; em 2022-2023 é o terceiro Ano Vocacional. Ele apresentou o subsídio: no cap. I trata da vocação no Magistério da Igreja; cap. II – a graça, Jesus chama quem ele quis (santidade é o primeiro chamado a todo estado de vida); cap. III – missão e itinerário vocacional. Em seguida o Padre tratou do Magistério do Papa Francisco: toda pastoral, formação, espiritualidade é vocacional; pastoral e comunhão vão juntas na aplicação do ano vocacional. É preciso formar uma cultura vocacional a qual tem três pilares: falar sobre vocações (firmeza, de maneira positiva); sentimento, vivência (ação, rezar pelas vocações); convidar (ter atitude). É preciso utilizar todos os meios para levar a todos à uma cultura vocacional. Ele afirmou que a diocese de Marabá tem muito potencial vocacional. Ele também falou do DNJ e Romaria da Juventude que foi muito bom em Nova Ipixuna, no dia 29 de outubro de 2022 onde teve formação, animação, caminhada e a missa presidida por Dom Vital Corbellini, bispo diocesano de Marabá e concelebrada pelos sacerdotes e a participação do povo de Deus, sobretudo, os jovens. Como desafios ele citou o niilismo, o pragmatismo, identidade, espiritualidade (é especialmente ressaltada como algo necessário).
Em seguida passa-se à fila do povo.
Seminário Maior – O Pe. Adriano: há 12 seminaristas, 12 da filosofia e 6 da teologia. Buscou-se realizar encontros vocacionais em nível de áreas pastorais, para incentivar e criar uma cultura vocacional. Falou das casas de formação da diocese. O ano vocacional terá como sua primeira atividade o Despertar Vocacional.
Catequese Diocesana – a Lina falou da equipe diocesana, uma equipe ampliada. Apresentou as atividades realizadas durante o ano 2022. Em 09-11/12 haverá encontro de avaliação e planejamento para o ano seguinte. Em 2023 será ano de implantação de formação para haver instituição no ministério de catequista. Nas áreas Araguaia e Jacundá faltam representação. Há abertura para se passar formação nas paróquias.
COMIDI –o Sr. Antônio apresentou as pessoas que o compõe e como se dá a organização de missão na Igreja, os seus âmbitos (nacional, regional, diocesano e paroquial). Esse conselho atua no que já existe na paróquia, para animar e organizar. É papel de esse conselho animar a infância e juventude missionária, bem como a família missionária. Há ainda o COMISE, referente aos seminaristas. A proposta é fomentar a cultura missionária em toda a Diocese. Ela já está ocorrendo, mas deve-se fazer melhor ainda.
Pastoral da Pessoa Idosa (PPI) –O Sr. Erisvaldo falou das atividades e desafios de 2022, mas foram realizadas as visitas aos idosos. Em seguida expõe as datas de atividades de 2023. Ele colocou-se a disposição para implantar esta pastoral nas paróquias. Dom Vital, ao final, incentivou o trabalho nessa pastoral.
Nas atividades desse ano de 2022, houve visitas às casas dos idosos/as, ainda com dificuldades devido à pandemia, pois algumas famílias não queriam mais o acompanhamento mensal da PPI. Com efeito, diante dessa realidade os líderes da pastoral continuaram insistindo e fazendo visitas com autorização dos familiares. Nesse ano também houve a implantação do novo sistema do SIG PPI, o qual o líder pastoral faz sua visita através do aplicativo via celular. Foi feito também em algumas paróquias a implantação dessa pastoral, são elas: paróquia Sagrado coração de Jesus; paróquia Bom Pastor; paróquia Nossa Senhora de Fátima; paróquia São João Batista (Jacundá).
Casa Comum – O Padre Joaquim iniciou a sua fala, pondo em evidência a situação ecológica do mundo e da Amazônia e as conseqüências sociais de tudo isso. Incentivou para se trabalhar essa questão com o documento Laudato Sí.
Pastoral Familiar Diocesana –o casal Marinaldo e Eliane apresentou como a pastoral trabalha, seu objetivo, sendo uma pastoral de conjunto. Indicou o documento que está sendo trabalhado e a hora da Família como um momento forte de sua atuação, bem como a hora da Vida. Salientou que a preparação para o Matrimônio precisa ser mais bem trabalhado e que as paróquias possam abraçar a Pastoral Familiar, que não seja em um único encontro. Expôs as atividades realizadas em 2022. Para se ter famílias mais sólidas é preciso formação mais sólida. O casal colocou-se à disposição para passar formações sobre as Pastoral Familiar, nas paróquias.
ECC – A senhora Ana Beatriz destacou que é serviço, não pastoral. Está em 20 paróquias da diocese, e em 2022 vivenciou-se 8 ECCs. Ela pediu que as pastorais se abram para os casais nas paróquias. Esse serviço trabalha de casal para casal e vive a missionariedade. Precisam de ajuda nas 4 paróquias em que ainda não está implantado. O bispo reforça a importância do ECC
CEBs – A senhora Stela disse que se vive em estado permanente de missão nas atividades sociais: coleta de sestas básicas para se distribuir aos mais necessitados, doação de plantas, etc. Em 2022 houve muitas formações com a Repam, PJ, Mosaeco, Campanha da Fraternidade, no Sínodo da diocese, encontro nas comunidades, participação das santas missões populares em Parauapebas, no movimento dos trabalhadores cristãos, encontro de formação das CEB´s em Jacundá. Para 2023 há programação, como a ampliada.em 04 de dezembro haverá reunião em união com a prelazia de Tucumã. Ela apresentou as datas de atividades para 2023.
Pastoral Carcerária –O senhor Domilson falou que há dois grupos, um em Marabá e outro em Parauapebas. Há muitas casas para se visitar em Marabá. Expõem-se os números de pessoas que são assistidos no regime fechado, sentenciado e semiaberto, centro de triagem. Há o presídio feminino com mulheres que vem dos arredores. Há o CIAM, no qual estão os adolescente. Apresenta os membros: 5 homens e 9 mulheres, 3 seminaristas, 6 religiosas, o diretor espiritual em Marabá é o bispo. Há ainda o advogado e o Conselho de Justiça.Essa é uma pastoral importante.
Ele elencou os pontos positivos: visita as casas penais; visitas aos familiares dos presos tanto homens como mulheres em regime semiaberto; visita da imagem de Nossa Senhora de Nazaré às casas penais; visitas do bispo diocesano às casas penais; participação dos seminaristas nas visitas às casas penais; participação de 5 religiosas nas visitas; participação do grupo Arco Ires da justiça no CRFM; participação da Pastoral Carcerária no Conselho de Justiça da comunidade de Marabá; cursos de capacitação para produção de chocolates, bombons, salgadinhos e outros, como fonte de emergência às mulheres e homens privados da liberdade; parceria com as paróquias na celebração dos aniversariantes do mês, no CIAM. Os pontos que precisam melhorar são: a falta de motoristas; mais apoio das paróquias; mais apoio da Secretaria de Segurança do Estado à Pastoral carcerária; mais formação humana e jurídica (advogados, assistência social, psicólogos); falta uma casa de acolhida aos familiares dos presos/as que são de outros lugares.
Pastoral Presbiteral – o Padre. Domingos falou da importância da família e de trabalhar todas as vocações. Essa é uma pastoral que cuida dos padres.
CRB –Irmã Láudia falou do núcleo de Marabá que se preocupa com a formação, a participação dos religiosos, a vocação e quer abraçar a cultura vocacional.O bispo estimulou trabalhar a vocação religiosa.
Pastoral da Criança – A Vanessa apresentou dados de crianças acompanhadas nas paróquias. Com a pandemia houve grande queda de crianças acompanhadas. A pastoral está presente em 19 paróquias na Diocese de Marabá. É preciso que a pastoral da criança se estenda em todas as paróquias e comunidades da Diocese. No início do ano realizou-se a ação da Casa Aberta em várias paróquias, que animou a ação da pastoral, foi algo muito positivo. Em julho celebrou-se 30 anos da presença da pastoral na diocese com a missa na Catedral, presidida por Dom Vital Corbellini, Bispo de Marabá e depois houve uma confraternização na Chácara do Bispo. Desafios: manter comunidades ativas, a participação das famílias. Foram elencadas metas a atingir no próximo ano como o afirmar o maior número de crianças e famílias e implementar sempre mais a pastoral nas paróquias e nas comunidades.
Pastoral da Juventude –O Júnior apresentou a PJ como está em nível diocesano, os assessores. Mostrou os números de grupos em toda a diocese (40) e as atividades realizadas no período da pandemia, algumas em modalidade online. Em julho de 2021 retornou-se às atividades. Em 2022 realizaram-se os congressos em nível de área e a ampliada diocesana em Parauapebas. Em dezembro acontecerá a assembleia eletiva para a nova coordenação. Ele expôs as principais metas da Pastoral da Juventude e o calendário.
Setor Juventude – O Padre Erick apresentou como foi o DNJ e a 1ª Romaria da Juventude por meio de um vídeo no dia 29 de outubro em Nova Ipixuna. Foi um grande acontecimento da juventude em nível de Diocese de Marabá, com ótima participação dos jovens e em nível de Igreja. Explicou o que é o setor juventude, que articula as várias expressões de juventude na diocese. A próxima missão nacional da juventude será em 2024 na diocese de Marabá. Ele falou da Jornada Mundial da Juventude, incentiva a participação. A proposta é a unidade de todas as expressões de carismas da juventude. É importante incentivo dos padres e dos coordenadores. O Bispo falou que solicitou da Comissão Episcopal para a Juventude uma missão jovem na Diocese de Marabá que se realizará com a graça de Deus no ano de 2024.
Pastoral da Aids – O jovem Lucas falou em nome da Coordenadora diocesana, Ana Lúcia dizendo que esta pastoral só está presente em Parauapebas. Tem como maior objetivo a prevenção e a informação. O maior desafio é o preconceito dentro da própria Igreja. Um dos maiores objetivos é expandir essa pastoral na diocese. Um dos maiores parceiros é a PJ, há também parceria com empresas. Quem quiser conhecer procure se informar e quebrar preconceitos.
CPT – A senhora Geusa disse que a CPT está inserida nos trabalho sociais em Marabá, atende trabalhadores do campo, defende os direitos dos trabalhadores na luta pela terra e permanência na terra. A CPT apóia também a região de Xinguara e Tucuruí. Em 2022 se trabalhou na preservação do meio ambiente mediante uma educação ecológica às famílias que recebem suas terras, com conscientização e reflorestamento de regiões desmatadas. A maior dificuldade encontrada é a falta de água nas terras. A CPT leva formação junto com a Palavra. Em 2022 foi fortalecida a feira do produtor rural, que precisa ser incentivada. O trabalhador rural precisa ser valorizado, quebrando-se os preconceitos. Dom Vital ressaltou que a CPT tem CNPJ próprio, e as pessoas devam valorizar sempre mais esta pastoral, pois ela não estimula a invasão de terras e é muito importante a Comissão Pastoral da Terra em nossa Diocese e na Igreja no Brasil.
Pastoral da Educação –o senhor Renan falou em nome da Coordenadora diocesana, Ladyanne, colocando as ações realizadas como o assessoramento da Campanha da Fraternidade 2022 que teve como tema: Fraternidade e Educação, e o lema: Fala com sabedoria e ensina com amor (Pr 31,26), formação para professores nas escolas e universidades sobre o subsídio da CF 2022 para os na os iniciais, anos finais, ensino médio e ensino superior, iniciou-se a implantação dessa pastoral em algumas paróquias de uma forma presencial; teve também o retiro espiritual da Pastoral da educação; teve também a participação ao encontro nacional da Pastoral da Educação em Goiânia, teve também o avivamento para educadores, o segundo retiro diocesano da Pastoral da Educação com o assessoramento do Padre Júlio Rezende (Assessor Nacional do setor da educação da CNBB e com Dom Vital Corbellini, Bispo diocesano e também houve a participação do II seminário da Pastoral da Educação e a apresentação da Carta de Goiânia na Câmara Municipal de Marabá. Em seguida ele expôs as datas para 2023, sendo em março de 2023, a implantação da Pastoral Universitária.
Fé e Política – o senhor Zaqueu falou também em nome da coordenadora Ladyanne, frisou a importância do tema fé e política na vida eclesial. Tem-se trabalhado para implantação da pastoral de fé e política na diocese, divulgou-se a cartilha de orientação de fé e política. A REPAM tem apoiado Fé e Política. Busca-se a importância de ser Igreja na sociedade. Apresentam-se as programações e deseja-se o apoio e acolhida dos padres e dos movimentos e serviços.
Infância e Adolescência Missionária – a senhora Josiane disse que há grupos da Infância e da Adolescência na Diocese, sobretudo em Parauapebas e em Marabá; tem-se buscado reavivar a Infância missionária nas comunidades e paróquias. Esse trabalho acredita no protagonismo das crianças. Não é catequese, mas é ação missionária, não só dentro da Igreja. Leva as crianças a ver outras realidades de pessoas necessitadas. Também atua a juventude missionária. Há uma bela atuação.
REPAM –a Irmã Delvina apresentou a memória da atuação (2013-2022), baseia-se na Laudato Sí, em 2019 atuou na realização do Sínodo para a Amazônia. Os agentes são os diversos grupos que defendem a natureza, a ecologia, a Amazônia. Destaca-se os 4 eixos de sua atuação: o social, ecológico, cultural e o eclesial.
RCC – O Railso apresentou em nome da Coordenadora Maria Sônia, a missão da RCC: evangelizar a partir da experiência do batismo no Espírito, difundir a cultura de Pentecostes, capaz de realizar a civilização do amor. No cenário da pandemia buscou-se não desanimar. Realizam-se visitas às famílias, formação, acampamentos, pastoreio e formação dos membros, retiros. Congresso de 2022 foi realizado em Parauapebas com a missa presidida por Dom Vital Corbellini, bispo diocesano. Nas paróquias há atuação dos grupos.
CIMI (Conselho Indigenista Missionário) – a esposa do senhor Gilmar, Adriana coordenador do CIMI, apresentou as ações na diocese, que foram algumas atividades no tempo de pandemia. Nasce como organismo e depois é vinculado às pastorais para atuação em meio aos indígenas, em 2022 completa 50 anos. É preciso valorizar o CIMI.
Fazenda da Esperança – o Padre Hudson enquadrou a Fazenda da Esperança na linha social, localizada no município de Canaã, divisa também com Parauapebas. Há vagas para 25 pessoas. Lá se acolhem pessoas que tem vícios químicos, sobretudo drogas, e atua-se com a espiritualidade, o trabalho e convivência familiar. A pessoa precisa querer para estar lá, expressando desejo de ser ajudado. O tempo para estar lá é um ano. Na diocese só há a fazenda masculina, mas deseja-se abrir uma unidade feminina. É preciso afirmar que em Marabá há um trabalho neste sentido na Chácara Emaús.
Mães que Oram pelos Filhos –A Cristiane disse que na Diocese há por volta de 40 grupos, está a 6 anos na diocese. O carisma é restaurar as famílias pela oração e intercessão. Almeja-se ajudar as famílias que enfrentam dificuldades diversas, levando-as para a Igreja. Ela apresentou os encontros realizados e os que serão realizados em 2023. Há trabalho contínuo, apesar das dificuldades trazidas pela pandemia.
Pastoral da Pessoa Idosa Nível Estadual (Regional N2) – o senhor Joel falou em nome de sua esposa, a senhora Dynamar sobre o novo sistema da PPI, antes era pelo caderno, sendo agora via meio de comunicação social. Conseguiu-se implantar a pastoral em várias dioceses e prelazias, faltando na diocese de Macapá e prelazia Xingú. Em novembro se está implantando em Almerim.
O jovem e seminarista Avelino fez o convite a todos para a ordenação diaconal, dia 10/12/2022, na catedral diocesana, às 10:00.
Em seguida, Dom Vital falou da Escola Diaconal São Lourenço, Diácono e Mártir (258). Contou um pouco a história desse mártir. É algo bonito que se quer implementar na diocese a partir de maio de 2023. Justificativa: é uma necessidade da Igreja, formará lideranças eclesiais fortes. Deve levar em conta a diferença do diaconato permanente e do provisório, e com respeito mútuo. A formação acadêmica precisa ser adaptada de acordo com a atividade profissional. O Bispo formará um grupo para coordenar: o Bispo, Padre Tiago, Diácono Walbi e mais duas pessoas. Foram dadas as Diretrizes: é uma ordem sagrada, torna-se clérigo; idade e consentimento: 25 anos completos, e ao menos 5 anos de casados para os casados, requer-se o consentimento da esposa, escrito por ela e pelos filhos e filhas. Foi dada também a Seleção: candidatos dedicados de acordo com o espírito do povo; há modos da comunidade participar na seleção dos candidatos; que tenha equilíbrio emocional, engajamento religioso, certa estabilidade religiosa, econômica, espírito de serviço à comunidade; estão a serviço voluntário da comunidade paroquial. Ficará claro que será um serviço gratuito, não tendo remuneração econômica. No final dos estudos, o diretor dos estudos, bispo e toda a equipe farão os escrutínios. O pedido deve ser acompanhado do desejo expresso pelo próprio candidato. Critérios: requisitos pessoais: qualidade humanas, equilíbrio emocional, capacidade de liderança, capacidade intelectual, espírito de equipe; qualidades espirituais: maturidade da fé, na doutrina, espírito de oração e serviço, abertura pastoral; qualidades familiares: aprovação da família, vida familiar harmônica; requisitos comunitários: aprovação da comunidade, integração na comunidade, capacidade de manter a própria família, não ter idade muito avançada;quanto à dimensão hierárquica: estar em comunhão com o bispo diocesano, a CNBB, o Papa Francisco, com presbíteros, o povo de Deus; ser aprovado pelo bispo; ter parecer positivo e escrito pelo pároco e pela coordenação da escola diaconal.
Missão dos diáconos – podem administrar diversos sacramentos e sacramentais, trabalhar na caridade, organizar comunidades, levar o viático, servir nas liturgias, proclamar a palavra, dar a benção, presidir exéquias e sepulturas.
Processo de formação – de 2 a 3 anos. Quanto aos professores terá os daqui da diocese e Dom Peruzzo vai auxiliar em algumas disciplinas (litúrgica, sacramental, teológica e bíblica). Vai começar no mês de maio de 2023. O sábado encerrou com a celebração eucarística, presidida por Dom Vital Corbellini, Bispo diocesano, concelebrada por diversos sacerdotes e o povo participante no CPD.
No domingo, dia seis de novembro, às 7:30 teve as Laudes, às 8:00, o café da manhã, e às 08h30 min, retomaram-se as atividades do CPD com o senhor Misael, da Cúria diocesana o qual fez a apresentação do calendário anual diocesano para 2023. Dom Vital fez observações no mês de fevereiro, no que se refere à Campanha da Fraternidade que terá formação da CF 2023 nos dias 03,04 e 05 de Fevereiro. O bispo disse que no mês de maio, dias 27 e 28, será primeiro encontro da escola diaconal. Em Agosto frisou ele a formação para o clero e para os religiosos. Novembro, 3-5 será o Conselho Pastoral Diocesano. O senhor Misael disse que algumas datas serão alteradas e acrescentadas e que ainda no mês de novembro será enviado o calendário diocesano nos e-mails das paróquias e em todas as pastorais, movimentos e serviços diocesanos. Dom Vital conscientizou sobre as coletas nacionais e pediu que nas datas diocesanas não tenham outras programações nas paróquias, nem nas datas da Semana Santa. Falou da importância de todos os padres estarem no CPD, na Quinta-feira Santa e todas as pessoas que puderem participar. Pediu que todos assumam a Campanha da Fraternidade sejam para os ministros ordenados como do próprio povo. O ano que vem falará sobre a forme de modo que é uma questão importante que precisa ser assumida por todas as pessoas. O retiro do clero é uma data fundamental, para que todos os presbíteros participem, bem como o Círio de Nossa Senhora de Nazaré.
Brevemente o Bispo falou do processo da Irmã Adelaide Molinari, da Congregação das Filhas do Amor Divino que já se abriu o processo de beatificação na Diocese e que o Bispo diocesano, por ocasião da visita ad limina fez o pedido para o Dicastério dos Santos em Roma para abrir o processo das meninas de Goianésia(Elisabete e Elineuza). Este Dicastério pediu para o bispo novos dados para que possa dar o parecer positivo em relação à abertura do processo de beatificação das meninas.
Dom Vital seguiu com uma explanação sobre o ministério do Catequista. Na apresentação falou que Jesus tinha um grupo grande que o seguia. O ministério do catequista é alargamento do Concílio Vaticano II, que orientam a caminhada eclesial e pastoral. O ministério do catequista surgiu porque a CNBB pediu para que houvesse esse ministério (em 2007). A catequese é lugar de conhecer com alegria e amor a Jesus Cristo, o Jesus da comunidade, da Igreja e dos evangelhos. Apresentou o documento Antiquum Ministerium, Carta Apostólica em forma de Muito Próprio (2021), que é caminho de reflexão suscitada pelo Vaticano II pelo Papa Francisco. A catequese deve ser Kerygmática, mistagógica, bíblica e litúrgica. Citou os papas João XXIII e Paulo VI, e destacou que uma Igreja fechada é uma Igreja que vai morrer. Muito da doutrina social de Igreja vem de Paulo VI, foi o primeiro papa a começar visitas a outros países (visita Jerusalém). A catequese é formada por muitas pessoas, muitas mulheres. É um ministério que deve ser instituído, que a diocese escolherá catequistas experientes, que tenham formação básica. Que se promova a catequese com inspiração catecumenal, num processo de Iniciação à Vida Cristã, para isso, haverá formação nas áreas pastorais para o ministério de catequista. A estabilidade no ministério será de 4 anos, mas pode ser renovado. É o bispo quem institui, mas essa instituição não faz do catequista um ser poderoso, todos são servidores de Cristo e da Igreja.
Ir. Iracema, catequista franciscana, tomou a palavra e falou sobre a formação básica para catequese e dos módulos de formação. Informou que esse material deve servir para a formação dos catequistas. Marinaldo perguntou como será trabalhada a formação de modo adequado. Dom Vital respondeu que será dada a formação, é algo que está sendo preparado pela equipe diocesana, isso será reforçado e ampliado em 2023 na diocese, é preciso orientação diocesana:em 2023 a formação e em 2024 a instituição. Em vista disso, em dezembro (09-11/12/2022) terá formação para especificar a formação dos catequistas.
Por fim, o bispo tratou do XVIII Congresso Eucarístico Nacional que será 11-15 de novembro de 2022, em Recife, Pernambuco, cujo tema é: “Pão em todas as mesas” e o seu lema: “Repartiam o pão com alegria e não havia necessitados entre eles” (cf. At 2,46). Há uma introdução tratando da história dos congressos eucarísticos. No primeiro capítulo trata Assembleia Eucarística, pão para todas as mesas– um dos primeiros sacramentos da Igreja foi a Eucaristia. O segundo capítulo fala da Palavra de Deus, que é pão para todas as mesas. Ressalta que na homilia deve ser falado da Palavra de Deus, que seja uma homilia bem preparada, o povo merece ouvir algo digno, que se medite a Palavra de Deus. O terceiro capítulo trata do memorial do sacrifício de Cristo, é algo para sempre, não pode ser modificado. No quarto capítulo aborda espiritualidade eucarística, que é um convite para cear com o Senhor, sacramentalmente ou espiritualmente. No quinto capítulo trata da dimensão social e profética da ceia de Jesus, quando se recebe Jesus, deve-se tratar bem as pessoas. No sexto capítulo trata da Eucaristia e Maria. No sétimo capítulo trata da Eucaristia e Missão, deve haver missão, fé e vida andam juntas.
O Pe. Mateus apresentou as prioridades da diocese 2019-2023, que se estenderá até 2025, devido à decisão dos bispos em fazer as Diretrizes após a Assembleia Sinodal. As prioridades são a formação e missão. Assim se traçou as prioridades: 1- Formação a partir da Palavra de Deus, da IVC, da catequese continuada e da casa comum. Nesse ponto, frisa a importância da Iniciação da Vida Cristã como algo fundamental. 2 – Missão – caridade e Juventude. Aqui estão as prioridades das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora do Brasil. Se não desenvolver o trabalho com a juventude, sofrer-se-á as conseqüências futuramente. Que sejam trabalhadas essas prioridades em cada área pastoral. Em 2023 se fará visitas para fazer plano de ações para que seja posta em prática e possam ir além.
Diante da apresentação das prioridades da diocese, o Conselho propôs seja “juventudes” no lugar de “juventude”, termo que abarque a diversidade da juventude hoje. A assessora da juventude ressalta a importância de colocar o “s”, reconhecendo a diversidade de juventude e os diversos perfis de jovens que existem uma pluralidades em nossa Diocese, a juventude do campo, da cidade, ribeirinha, indígena, quilombola e outras formas de juventude. O termo foi assumido no Sínodo dos Bispos sobre a Juventude e também no IV Encontro da Igreja católica na Amazônia Legal. A Marcela deu uma opinião acerca da missa, que sejam mais atrativas, através das homilias que falem a respeito da Palavra de Deus e não sirvam para interesses moralistas ou de ordem política. O Pe. Patrick tomou a palavra: diz que a juventude tem uma força grande na diocese, mas que deveria ser trabalhada mais outras pastorais como a familiar, da pessoa idosa que são mais frágeis do que a juventude. A família é uma célula da sociedade e deve ser mais valorizado os trabalho com elas. Com isso, acrescentou-se às prioridades: “juventudes” e pastoral familiar nas prioridades até 2025. Dom Vital pontuou = que as homilias devem ser preparadas dentro da Palavra de Deus e vendo a realidade local.
Por fim, Dom Vital Corbellini, Bispo diocesano, louvou a Deus pelo CP diocesano, estando reunido após 2 anos de pandemia. Foi o maior de todos e um dos melhores. Como síntese do CP, destacou o aprofundamento do tema central “por uma Igreja sinodal: comunhão participação e missão”; fez-se memória da caminhada sinodal na diocese de Marabá; tratou-se das duas etapas da caminhada sinodal (2023 e 2024); a Assembleia da CNBB que será em 2025, após o sínodo; houve dois documentos aprofundados no CP: do Encontro de Santarém e a Querida Amazônia. Nos próximos dois anos acontecerão CPs e somente em 2025 haverá a Assembleia diocesana do povo de Deus. Há continuidade nas Diretrizes da Ação Evangelizadora no Brasil, bem como das prioridades da diocese de Marabá. Tratou-sedo Ano Vocacional. Teve a fila do povo, a apresentação da escola diaconal. Rezou-se juntos, ressaltou a importância de continuar caminhando juntos. A meta é o Deus Uno e Trino, que Ele abençoe o povo a nós confiado. Ele falou também das áreas missionárias que deverão ser criadas e a que foi criada, a Santo Antônio na Vila Sororó para depois com o tempo, se tornarem paróquias. Falou também do Tribunal Eclesiástico em Marabá que julga casos de nulidade matrimonial que deverão ser encaminhados pelos sacerdotes das paróquias. Disse também para os padres, as irmãs, as lideranças enviem jovens para Despertá-lo Vocacional que sejam acompanhados, que sejam jovens de comunidade. Agradece a todos, que estejam unidos na terra e um dia na eternidade. O CPD terminou com a celebração eucarística presidida pelo Bispo diocesano Dom Vital Corbellini, concelebrada por diversos sacerdotes, o diácono, o povo de Deus participante do Conselho Diocesano de Pastoral.
Clique abaixo e faça o download do Calendário Diocesano 2023.